sexta-feira, 6 de abril de 2012

Governo anuncia de novo Cartão SUS





Somente na distribuição dos cartões, o governo deverá gastar, em dois anos, uma quantia entre R$ 24 milhões e R$ 30 milhões. Recursos também terão de ser reservados para fazer uma "limpeza" na base de dados já existente. Apesar de a versão nacional do Cartão SUS não ter prosperado ao longo da década, vários municípios desenvolveram modelos próprios, como Belo Horizonte, Curitiba, Aracaju e São Paulo.

Atualmente, a base de dados tem 192 milhões de nomes, mas o Ministério da Saúde estima que 25% dos registros contêm informações inválidas, como usuários que já morreram ou mais de um registro para uma só pessoa.

Além de passar por essa "limpeza", os sistemas que já estão em uso terão de sofrer adaptação para que eles possam transmitir informações entre si.

"Ele deixará de ser local para ser nacional", afirmou o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro.

Informação eletrônica. A ideia do governo é uniformizar essa base de dados em um ano. Atualmente, cerca de mil municípios têm algum tipo de informação eletrônica sobre seus pacientes. "Alguns contam com cartões, outros, só base de dados", disse o secretário.

A troca dos cartões será feita de forma gradativa. Quando a pessoa for até uma Unidade Básica de Saúde, ela terá seus dados confirmados e o cartão, trocado.

As cidades que não dispõem de nenhum tipo de registro receberão do Ministério da Saúde o sistema, que deverá ser acessado via internet.

A expectativa inicial é de que o registro eletrônico esteja disponível para todos municípios até 2014. O governo quer ainda que usuários de planos de saúde também tenham o cartão. Os prazos para que isso seja realizado ainda será definido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário