sexta-feira, 27 de julho de 2012

'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'




Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. 
Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'.  
Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.  

'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, algunsse aproximavam para ensinar o serviço.  
Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. 
Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:

'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.

Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.  Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.  
Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

 E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.  Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. 
Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. 
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. 
Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.  

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!


Amigos, é difícil ser diferente. Não é fácil.

O que o psicólogo fez foi uma troca de papel. Ele sentiu o que o outro sente, viveu um pouco o que o outro vive. Foi o grande beneficiário de sua experiência. Se tornou uma pessoa melhor e mais sensível.

E ofereceu uma oportunidade para que cada um reflitamos sobre o que somos na REALIDADE. Na realidade e não em nossos discursos de amor e respeito.

terça-feira, 24 de julho de 2012

DIA 5 DE AGOSTO DE 2012/ ELEIÇÃO PARA A ESCOLHA DOS 5 MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR DE BARRA DO CHOÇA.





OS  LOCAIS ONDE A POPULAÇÃO PODERÁ DA O SEU VOTO  EM 5  DOS  15 CANDIDATOS  QUE ESTARÃO DISPUTADO AS 5 VAGAS DE CONSELHEIRO
   
 CENTRO EDUCACIONAL DE BARRA DO CHOÇA;
 NA ESCOLA JOÃO BATISTA FIGUEIREDO NO POVOADO CAFEZAL;
 NA ESCOLA DO POVOADO SANTO ANTONIO I ;
 NA ESCOLA PROFESSORA MARLENE DO CARMO EM BARRA NOVA. 

 NO HORÁRIO  DAS 8.OO AS 17.OO HORAS.  LEVE TÍTULO DE EEITOR E UM DOCUMENTO ORIGINAL COM FOTO EXEMPLO: RG, CPF, RESERVISTA, CARTEIRA DE MOTORISTA...

OS NOMES DOS  15 CANDIDATOS A CONSELHEIROS  TUTELARES 
01-ALINE OLIVEIRA SANTOS
02-CÉLIA MARIA BARBOSA FREIRE 
03-ELANA SANTOS DONATO
04-IVONETE BARROS FRANÇA 
05-JOICE DA SILVA MORAES
06-JOSCÉLIA ALMEIDA BRITO
07-JOSÉ FRANCISCO ALVES GOMES
08-LAÉRCIO DA SILVA SOUSA
09-LUZINETE DOS SANTOS ALMEIDA
10-MAGNA DE SOUZA SANTOS
11- MARIA RITA RIBEIRO DO NASCIMETO
12- MAURINA SANTOS DE SOUSA
13- OSNIR SANTOS CARVALHO
14- PAULO LOPES DE ALMEIDA
15-THAYARA SANTOS OLIVEIRA


AS COMPOSIÇÕES DAS  CHAPAS ESTÃO NOS  SEGUINTES FORMATOS
15- THAYARA SANTOS OLIVEIRA
14- PAULO LOPES DE ALMEIDA
13- OSNIR SANTOS CARVALHO
12- MAURINA SANTOS DE SOUSA
11- MARIA RITA RIBEIRO DO NASCIMENTO.

10-MAGNA DE SOUZA SANTOS
09-LUZINETE DOS SANTOS ALMEIDA
08-LAÉRCIO DA SILVA SOUSA
07-JOSÉ FRANCISCO ALVES GOMES
06-JOSCÉLIA ALMEIDA BRITO.

05-JOICE DA SILVA MORAES
04-IVONETE BARROS FRANÇA
03-ELANA SANTOS DONATO
02-CÉLIA MARIA BARBOSA FREIRE
01-ALINE OLIVEIRA SANTOS

domingo, 22 de julho de 2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012


Relatório da OIT aponta que mulheres trabalham dez dias a mais por ano | Agência Brasil


Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As mulheres trabalham mais horas do que os homens, considerando o tempo trabalhado fora e dentro de casa. Dados do relatório Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um Olhar sobre as Unidades da Federação, divulgado hoje (19) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostram que, no total, os homens têm jornada de 52,9 horas semanais. As mulheres, de 58 horas, 5,1 horas a mais do que o sexo oposto - o que equivale a 20 horas adicionais por mês, cerca de dez dias a mais por ano.
O relatório da OIT analisou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que 90,7% das mulheres que estão no mercado de trabalho também realizam atividades domésticas - percentual que cai para 49,7% entre os homens. No trabalho, elas gastam, em média, 36 horas por semana; eles, 43,4 horas. Em casa, por outro lado, elas gastam 22 horas semanais. Os homens, 9,5 horas.
'Se eu tivesse esse tempo a mais, usaria para fazer as coisas que sempre tenho que fazer correndo: tomar café, fazer a unha, ir ao banco. Faço tudo sempre com pressa, contando os segundos', disse a funcionária púbica Gabriela Gonçalves, 26 anos, que concilia a jornada entre o mercado de trabalho e a casa.
Segundo ela, a dupla jornada leva à ansiedade e ao temor de não conseguir administrar bem o tempo.
'Na minha opinião, esse é um dado numérico que reflete a consequência da forma como somos criadas, de toda uma cultura. Eu me cobro a casa arrumada todos os dias, a roupa sempre em dia, a geladeira não faltando nada, as flores cuidadas e os lençóis sempre trocados. É um peso do qual sou 'voluntária'', falou Gabriel
Para o especialista em mercado de trabalho Jorge Pinho, os números ainda estão aquém da realidade. 'Acho modesto esse cálculo [da OIT]. Na nossa cultura, a mulher é de fato mais onerada do que o homem. Embora isso tenha mudado nos últimos anos, ainda cabe à mulher os encargos domésticos e os de mãe. Essa é a parte desvantajosa da igualdade buscada. As mulheres cada vez mais querem avançar na vida profissional e ascender no mercado. Isso tem um ônus, não só um bônus. Existem funções femininas que são insubstituíveis, uma delas é a maternidade', explicou o professor da Universidade de Brasília (UnB).
De acordo com o estudo da OIT, as atividades domésticas que os homens exercem nunca são executadas exclusivamente em casa e, em geral, exigem contatos com outras pessoas e deslocamentos, como fazer compras de supermercado, manutenções esporádicas ou levar os filhos à escola.
'Evidencia-se, portanto, que a massiva incorporação das mulheres ao mercado de trabalho não vem sendo acompanhada de um satisfatório processo de redefinição das relações de gênero com relação à divisão sexual do trabalho, tanto no âmbito da vida privada, quanto no processo de formulação de políticas públicas (...). A incorporação das mulheres ao mercado de trabalho vem ocorrendo de forma expressiva sem que tenha ocorrido uma nova pactuação em relação à responsabilidade pelo trabalho de reprodução social, que continua sendo assumida, exclusiva ou principalmente, pelas mulheres', informa o relatório.
'Eu acho injusto, mas tive um pai que sempre ajudou muito minha mãe e tenho visto isso também nas pessoas mais jovens. Acho que a mudança já começou', destacou a funcionária pública.
'É importante que haja políticas que facilitem a vida profissional, pessoal e familiar da mulher. Isso tem a ver com políticas públicas e empresariais que deem ênfase à noção de corresponsabilidade, com jornadas flexíveis, creches e acesso a meios de transporte', explicou a diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo.
Edição: Lílian Beraldo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

Para Dilma, uma grande nação não deve ser medida pelo PIB, mas sim pelo que faz por suas crianças


Presidenta Dilma Rousseff durante a 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (12), durante a 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Brasília, que o desenvolvimento de uma nação deve ser medido pela capacidade de proteção às crianças e adolescentes, e não pelo Produto Interno Bruto.
“Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para as suas crianças e para seus adolescentes, não é o Produto Interno Bruto, é a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o que é o seu presente e o seu futuro, que são as suas crianças e os seus adolescentes”, disse.
Segundo Dilma, a conferência tem o mérito de dar voz às crianças e adolescentes e fazer com que eles participem do processo decisório.
“Essa conferência é um marco, poucos países do mundo têm um momento como esse, em que todos se reúnem para avaliar e propor, avaliar o que foi feito e propor que nós continuemos no caminho que vai levar este país de fato a ser uma grande nação”, afirmou.
Ao citar iniciativas que beneficiam a infância, como os programas Bolsa Família e Brasil Carinhoso, a presidenta disse que o governo tem que dar atenção especial às crianças de zero a três anos, pois é justamente neste período que elas se formam.
“É nessa hora que o estado brasileiro tem de olhar para essas crianças. E se a gente acha que este país tem de ser um país que todo mundo tem de ter igualdade de oportunidades é nessa hora que a prova tem de ser olhada e testada. A prova é a seguinte: a raiz da desigualdade está no início da vida. Uma criança que tem acesso a uma educação de qualidade, de zero a três anos, uma criança que tem estímulos adequados, que tem uma alimentação sadia, ela será um adulto com mais oportunidades”

domingo, 15 de julho de 2012

´Hizby` é mais nova Rede Social para cristãos do Brasil


A igreja evangélica missão Metodista Wesleyana em Porto Velho (RO), lançou a mais nova rede social exclusivamente para cristãos. A rede foi lançada oficialmente neste domingo (8) e foi criada e idealizada pelo empresário Júnior Gonçalves e já conta com mais de 3,5 mil usuários.
A ideia do empresário é criar uma rede menos liberal e que não expusesse tanto imagem dos seus membros. O objetivo da Hizby é oferecer uma “plataforma intuitiva, limpa e que incentive as pessoas a fazerem a diferença na Internet”.
“Eu era usuário de outras redes como o Facebook e Twitter e, como evangélico, sentia falta de um espaço para discutir assuntos de religião e que gerasse uma construção de conhecimento desses temas”, disse Júnior.
Ele recebeu o apoio de uma equipe especializada e um investimento de R$ 300 mil de empresários e investidores de todo o país para criar a Hizby cujo nome significa, em linhas gerais ‘fazer a diferença’. Ao todo foram seis meses de trabalho.
“Nosso objetivo é chegar a 200 mil participantes efetivos até dezembro de 2012″, afirmou Júnior, modestamente.
Em apenas pouco tempo de funcionamento, a rede já conquistou os usuários que dizem que pretendem abandonar as outras redes sociais e migrar para a Hizby
“Meu objetivo é abandonar as demais redes sociais e migrar, todos os meus amigos, para a Hizby, é mais saudável e não estamos suscetíveis aos conteúdos que não são do meu interesse, bombardeados nesses grupos abertos”, disse o usuário Cátion França, técnico de informática.

Vânia Love agora é evangélica: ‘Estou fora do carnaval’


Vânia é irmã do jogador de futebol Vagner Love
A modelo Vânia Love, irmã do jogador Vagner Love, fez uma revelação na quinta-feira (12), em suas redes sociais que deixou muita gente de boca aberta. Ela revelou que há um ano vem frequentando uma igreja evangélica e que naquele dia havia decidido se converter de vez. “Faz um ano e meio que comecei a frequentar uma igreja evangélica, e Deus tem feito maravilhas na minha vida. Decidi traçar novos rumos! Vou me dedicar a minha vida profissional, minha família, meus amigos e não amigos, e fazer o que for significante para Deus. Gostaria de agradecer todo o carinho que vocês tiveram comigo no decorrer desse tempo, e que vocês continuem me acompanhando nessa nova etapa da minha vida. Irei continuar a compartilhar aqui as coisas boas que irão acontecer. Afinal, as notícias boas de Deus nós devemos espalhar para edificação da fé, honra e glória Dele!”, escreveu ela afirmando para muitos dos seguidores que estava bem, não havia acontecido nenhum fato grave para que ela tomasse a decisão, e que estava bastante feliz.

Deputado Jean Wyllys quer legalizar a prostituição no Brasil

O deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) apresentou nesta quinta-feira (12) o projeto de lei que visa à regulamentação da atividade de profissionais do sexo. A lei, batizada de ‘Gabriela Leite’, se aprovada, regulamentará a prostituição e a tornará uma profissão.
O nome ‘Gabriela Leite’ é em homenagem à escritora e presidente da ONG Davida, que resolveu abandonar os estudos de filosofia e tornar-se prostituta aos 22 anos, de acordo com informações do site de deputado.
Wyllys justifica o projeto afirmando que a Constituição Brasileira determina o combate à marginalização do cidadão. O deputado afirma ainda que, com a regulamentação, será possível um maior combate à exploração sexual. “Esse projeto servirá como instrumento de combate à exploração sexual, porque a Lei distingue o que é prostituição e o que é exploração sexual, institutos confundidos no atual código penal”, argumenta.

terça-feira, 10 de julho de 2012


Faleceu na manhã de hoje (terça-feira) no Hospital Samur, em Vitória da Conquista, Marcelo Meira Cardoso, 41 anos, irmão do médico Joás Meira, candidato a vice-prefeito pela chapa encabeçada pelo PT.
Marcelo, que era Policial Rodoviário Federal, foi vítima de um acidente de carro há 20 dias, na BR-116.
O sepultamento acontece na manhã desta quarta-feira (11), na cidade de Poções. O horário ainda não foi divulgado pela família.

segunda-feira, 9 de julho de 2012



Por Rodrigo Ferraz

A propaganda eleitoral gratuita será veiculada nas rádios e TVs no período de 21 de agosto a 4 de outubro de 2012. Com as legendas de apoio definidas em Vitória da Conquista, coube ao candidato à reeleição, Guilherme Menezes (PT), 13 minutos e 38 segundos, ou quase a metade do tempo total, que é de 30 minutos.
O segundo maior tempo é do radialista Herzem Gusmão (PMDB), que terá 7 minutos e 58 segundos.
O ex-reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Abel Rebouças (PDT), terá 3 minutos e 31 segundos à sua disposição.
E o ex-deputado federal Edigar Mão Branca (PV) terá exatos 2,28 minutos de exibição.
 Por fim, o advogado Élquisson Soares, com 2 minutos e 19 segundos. Com informações do Jornal A Tarde.
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sexta-feira, 6 de julho de 2012



SEXTA-FEIRA, 6 DE JULHO DE 2012
Agência Brasil

Brasília - A propaganda eleitoral dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições de outubro está permitida a partir de hoje (6). Os comícios podem ser feitos das 8h às 24h. Os partidos políticos e as coligações podem usar, ente as 8h e as 22h, alto-falantes e amplificadores de som nas sedes ou em veículos. De acordo com a Lei das Eleições, está liberada também a propaganda eleitoral na internet, mas está proibida a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga.
Essa propaganda é permitida nos sites do candidato, do partido ou coligação, com endereços eletrônicos informados à Justiça Eleitoral e hospedados em provedor no Brasil. Podem ser usados ainda blogs, redes sociais e sites de mensagens instantâneas.
A propaganda eleitoral no rádio e na televisão, no entanto, só começa dia 21 de agosto e vai até o dia 4 de outubro, três dias antes do primeiro turno de votações. Nas localidades em que houver segundo turno, o dia será 28 de outubro.
A partir de amanhã (7), estará proibida a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos. A partir dessa data também é proibido que candidatos compareçam a inaugurações de obras públicas.
Dia 18 de Julho termina o prazo para que candidatos, partidos políticos, coligações e o Ministério Público Eleitoral impugnem candidaturas, conforme determina a Lei Complementar nº 64/1.990.
Os eleitores fora do domicílio eleitoral têm até o dia 8 de agosto para requerer a segunda via do título de eleitor.


quarta-feira, 4 de julho de 2012


Número de evangélicos aumentou mais de 60% em 10 anos, diz IBGE

O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população.
Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos foi de 9%, enquanto que em 1980 era apenas 6,6%.
Um dos fatores que alavancou o crescimento dos evangélicos foi o aumento de membros das igrejas pentecostais como a Assembleia de Deus.  Hoje, no Brasil, os assembleianos somam cerca de 12,3 milhões de pessoas.
O IBGE registrou que, ao mesmo tempo em que o número de católicos caiu no Norte e no Nordeste, o número de evangélicos cresceu com maior volume nas duas regiões. A representatividade no Norte saiu de 19,8% (2000) para 28,5% (2010), esse crescimento se confirma já que é da região o estado mais evangélico: Rondônia, que conta com cerca de 34% da população evangélica.
No Nordeste, o aumento de evangélicos foi menor, saindo de 10,3% para 16,4%, se comparados os censos de 2000 e de 2010, respectivamente.
Redução do número de católicos
Por outro lado a parcela da população católica teve queda de 93,1% para 64,6%, em 50 anos. Segundo o IBGE, o número de católicos foi de 123,3 milhões no censo realizado em 2010. No levantamento feito em 2000, eles eram 124,9 milhões, ou 73,6% dos brasileiros, a  queda registrada foi de 1,3%.
A queda do percentual de católicos é histórica, de acordo com o instituto. Até 1970, em quase 100 anos, a queda foi de 7,9 pontos percentuais: o número de católicos em 1872 (ano do primeiro Censo) representava 99,7% da população e passou a 91,8% em 1970.
O Nordeste ainda mantém o maior percentual de católicos, com 72,2% em 2010. Apesar de ser a região do país de maior concentração do grupo religioso, a população nordestina católica sofreu queda. Em 2000, o percentual era de 79,9%. No entanto, mesmo com a queda nos números, o nordeste é o estado mais católico do Brasil.
O Piauí têm cerca de 85%  da população adepta do catolicismo. No Sul, o percentual de católicos reduziu, saiu de 77,4% para 70,1% nos censos de 2000 e de 2010, respectivamente. A maior redução foi registrada no Norte, passando de 71,3% da população em 2000 para 60,6% em 2010. No estado do Rio de Janeiro, o percentual de católicos é 45,8% da população em 2010, o menor do país.
Ainda de acordo com a pesquisa 15 milhões de pessoas se declararam sem religião no Censo de 2010, o que representa 8% dos brasileiros. Em 2000 eram 12,5 milhões, o equivalente a 7,3% da população.
Fonte: G1 e Folha

Bruno agora é garçom, treina e canta hinos evangélicos na cadeia

Preso há quase dois anos, o ex-goleiro Bruno, 27 anos, ainda tenta se adaptar à rotina de detento. A vida regada a orgias, sucesso e muito dinheiro ficou para trás. Hoje, o ex-capitão do Flamengo vive de forma espartana na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), onde aguarda julgamento pelo brutal assassinato da modelo Eliza Samudio, com quem ele teve um filho. Bruno agora serve o café da manhã aos companheiros de cadeia, treina quando pode, lê a Bíblia e canta hinos de louvor.
O ex-jogador foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. Eliza está desaparecida desde junho de 2010.
“Ele acorda cedo, abre a cela e recebe um carrinho com o galão do café. Vai passando de cela em cela servindo o café nos copos dos presos”, revela Ângela Maria Rosa Sales, 46, tia de Bruno, que o criou junto com dona Estela, sua avó.
Bruno foi casado com Dayanne Souza, com quem tem duas filhas: Bruna Vitória e Maria Eduarda
Depois do café, o ex-goleiro começa a faxina na penitenciária, pela qual recebe mensalmente 75% do salário mínimo, R$ 466,50. Mas é nas duas horas de sol diárias que ele relembra os tempos do futebol. Autorizado pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), Bruno exercita seus reflexos usando meião, caneleira e bola.
Nas horas livres, ele assiste TV ou escuta rádio. Mas não acompanha o futebol.“Ele não gosta de ver e chora quando tem jogo do Flamengo”, entrega a tia.
Outra mudança importante na vida do ex-goleiro depois que foi preso: Bruno agora é evangélico, lê a Bíblia e canta hinos de louvor. “No domingo, na hora do almoço, ele faz uma oração e canta hinos de louvor. Isso distrai a cabeça dele, porque se não tiver Deus no coração, aí é que não tem jeito mesmo”, diz Ângela.
Nos fins de semana, ele recebe a visita de parentes e, às vezes, das duas filhas. Tem direito à visita íntima da namorada, a dentista Ingrid Calheiros, que vê com frequência.
Família crê na inocência do jogador
Carlos Alberto e Ângela são tios do ex-atleta e revelam detalhes da rotina na penitenciária de Contagem
Bruno passa horas escrevendo cartas para as filhas, Bruna e Maria Eduarda, em papel colorido e cheio de desenhos. Neste fim de semana, ele ficou muito frustrado porque esperava rever as meninas, mas não conseguiu porque a autorização saiu somente para a semana que vem.
Bruninho, o filho com Eliza Samudio, é uma distante lembrança. Só recentemente assumiu a paternidade do menino que conheceu aos quatro meses. “Ele é doido com a criança. É o único filho homem do Bruno, e ele tem muita vontade de conviver com o menino”, conta a tia, Ângela Maria Rosa Sales.
Muito próxima do sobrinho, ela insiste em defendê-lo das graves acusações pelo desaparecimento de Eliza. “O Bruno é um filho para mim. Estão julgando-o como um monstro, mas eu tenho muita fé que ele vai sair e provar a inocência”, afirma.
O crime
As acusações que pesam contra Bruno são de um crime macabro. Eliza, que engravidou do ex-jogador numa orgia na casa de um amigo do ex-atleta, teria sido mantida em cárcere privado, agredida e estrangulada, e seu corpo, esquartejado. O local onde ela foi enterrada ainda é um mistério.
Na época, um menor chegou a dizer à polícia que seus braços foram jogados para alimentar cachorros Rottweiler em Vespasiano, Minas Gerais. Bruninho, filho do casal, que tem 2 anos, teve a paternidade reconhecida recentemente pelo ex-jogador. É a mãe de Eliza quem tem a guarda da criança.

Padre é preso em São Paulo suspeito de abusar de seis jovens

O padre Anderson Risseto, 39, foi preso nesta terça-feira (3) sob suspeita de abusar sexualmente de seis jovens na mansão onde funcionava uma instituição comandada por ele no Morumbi, na zona oeste paulistana. Ele nega o crime.
O pároco era investigado desde o ano passado, quando o Ministério Público recebeu uma denúncia anônima. “Um dos jovens disse que era obrigado a manter relações sexuais com ele desde os 11 anos”, disse o delegado Paul Verduraz, do 15º DP (Itaim Bibi).
Os jovens, que têm entre 15 e 18 anos, disseram à polícia que o padre promovia festas regadas a álcool e obrigava as vítimas a dormir em sua cama e tomar banho com ele. A investigação foi acompanhada por representantes da Igreja Católica.
Risseto foi preso após ser decretada sua prisão temporária (cinco dias). Policiais acharam material pornográfico no quarto. Abordado por jornalistas, ele não quis dar entrevistas.
À polícia, ele disse que a denúncia é retaliação de jovens expulsos, e que o material pornográfico era dos internos.