quarta-feira, 27 de novembro de 2013

"Não é minha plataforma criticar o governo", garante Lídice da Mata"


 27 de Nov de 2013 às 10:48 em Política
Foto: Manuela Cavadas/Metropress (arquivo)
Além de confirmar a candidatura ao Senado da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a baiana Eliana Calmon, na chapa encabeçada pelo PSB, a senadora e pré-candidata ao governo do estado, Lídice da Mata, também falou em entrevista à Rádio Metrópole, nesta quarta-feira (27), das eleições de 2014, da relação com o governo da Bahia e das coligações com outros partidos. "Não há mais a possibilidade de ser a candidata do governo. Não é porque o PT, que é o maior partido, tem a presidente e o governador, tem que ser o líder do processo político. É preciso abrir espaço dentro da própria frente. Temos que representar valores, atuar na política sabendo que ela tem um caráter pedagógico", disse.
Lídice afirmou ainda que não tem ideia de quem possa vir a ser o candidato a vice-governador na sua chapa. "O processo está no começo. O PT acabou adiantando o processo para as eleições, mas têm algumas coisas que precisam ser discutidas. Nós precisamos dar tempo para cada partido fazer isso. A definição da chapa do governo norteia os que estão fora do governo, abre possibilidades de novas alianças", analisou. 
"Nossa posição tem muito de pedagogia. Não posso participar de um governo durante sete anos e sair criticando. O PSB apoiou Wagner antes do PT definir que ele seria candidato. Mas, posso me colocar como alguém que tem propostas novas e diferentes do governo. Não é minha plataforma criticar o governo", garantiu a senadora.
Na oportunidade, Lídice também falou sobre sua pré-candidatura. "Minha candidatura se apresenta com essa característica de 1990. Surge com alguém que não é da política tradicional [a ministra Eliana Calmon], que é uma figura pública, corajosa. É uma mulher. Novamente estou numa chapa com pelo menos duas mulheres", ressaltou.

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