Para quem acha que vale a pena gastar, só com estádios, quase R$ 10 bilhões para organizar uma Copa do Mundo, a mediocridade atual da seleção brasileira é um presente.
Nesta quinta-feira, a Fifa divulgou seu novo ranking, e o Brasil caiu de novo, descendo do 19º para o 22º lugar. Muite gente desdenha da importância da lista, incluindo Felipão, mas ela tem uma importância vital para a Copa do Mundo.
É o ranking que define quem serão os cabeças de chave, vantagem que especialmente na Copa do Brasil pode ser ainda maior, já que na maioria dos casos fará o time viajar menos.
Assim, mesmo que tenha uma reação incrível até outubro, quando será divulgada a lista que deverá definir os cabeças de chave para o sorteio do Mundial, que será realizado em Salvador em dezembro, o Brasil só terá esse direito por ser o país sede.
Sites que fazem projeções do ranking, dizem que o Brasil, na melhor das hipóteses, deve ser apenas o nono colocado, posição que de qualquer forma seria insuficiente para colocar o Brasil como cabeça de grupo.
Segundo essas projeções, os favoritos para se juntarem ao mandante Brasil são Espanha, Alemanha, Argentina, Croácia, Colômbia, Holanda e México. Isso, claro, se todos se classificarem para o Mundial.
Tendo sucesso no amistoso contra a França, no domingo, e ganhando a Copa das Confederações o Brasil pode ficar perto do top 10 na lista de julho. Mas, fracassando, pode cair até para a 37ª posição.
Na sua história nas Copas, a seleção brasileira poucas vezes soube o que não foi ser cabeça de chave. Desde 1978, quando a Fifa adotou de vez o critério por algum tipo de mérito, antes era usado uma fórmula regional, o Brasil sempre foi cabeça de chave.
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